terça-feira, 21 de julho de 2009

Gripe suína já matou mais de 700 pessoas no mundo; países se preparam para vacinação

RIO - A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou nesta terça-feira que a gripe suína já provocou mais de 700 mortes no mundo e que está se propagando no nível internacional a uma velocidade sem precedentes, diz a edição digital do "El País". Segundo todos os prognósticos, o outono no Hemisfério Norte vai elevar o número de contágios, mas vários países já começaram a se preparar com reservas de antirretrovirais. O último balanço publicado no site da OMS, em 6 de julho, mostrava 429 mortos pelo vírus H1N1.

A vacina contra a gripe ainda não está pronta, mas alguns países já planejam campanhas de vacinação. É o caso da França. As autoridades compraram 94 milhões de doses, que são suficientes para imunizar mais de 70% da população. Especialistas e autoridades acreditam que a maioria das pessoas vai precisar das vacinas. O Reino Unido comprou, até agora, 60 milhões de doses, suficientes para 30 milhões de cidadãos, quase a metade de sua população. Na Espanha, no entanto, a vacinação não será tão ampla. O governo local pagou por 37 milhões de doses. Segundo o governo, essa quantidade imunizaria 40% de seus 45,8 milhões de cidadãos.

A população imunizada varia para cada país. A OMS recomenda que a imunização seja gradual. A organização sugere a seguinte ordem de prioridade na vacinação: funcionários de Saúde, grávidas, doentes crônicos, adultos de 15 a 49 anos, crianças, adultos de 50a 64 anos e, por último, pessoas acima de 65 anos.

- Tem que vacinar primeiro os que mais precisam - disse Gregory Härtl, porta-voz da OMS.

A organização pediu aos países afetados que sigam "de perto os fatos incomuns", como, por exemplo, as infecções graves ou mortais em grupos de população, os sintomas pouco freqüentes que possam aponta um agravamento da periculosidade do vírus. A OMS se limitará a partir de agora a informar sobre os novos países afetados.

Na segunda-feira, uma nova etapa da campanha do Ministério da Saúde para reforçar a comunicação sobre a gripe começou a circular no Brasil. Foram produzidos filmes e spots com informações que informam sobre as formas de contágio, de transmissão e de tratamento da doença. O investimento da campanha, segundo o ministério, é estimado em R$ 5 milhões.

Foram confirmadas quatro novas mortes divulgadas pelo governo do Rio Grande do Sul, totalizando 15 casos fatais até agora no país. O ministério informou que há transmissão sustentada (sem contato com pessoas doentes de outros países) do vírus naquele estado e em São Paulo. Também existem perspectivas de que isso ocorra em outros estados. ( Três mil pessoas podem estar infectadas com o vírus da gripe suína no RS )

- Temos avaliado continuamente as dúvidas e procurado responder a todas as dúvidas que têm surgido. Cada vez mais, de acordo com a evolução da doença fora e dentro do país, o que muda é o conteúdo da informação - resumiu o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage.

- A partir do momento em que se tem o estabelecimento da pandemia, o conteúdo da mensagem passa a ser no sentido de priorizar aqueles grupos de maior risco para evitar a ocorrência de casos graves e óbitos.

noticia emitida pelo site http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/07/21/gripe-suina-ja-matou-mais-de-700-pessoas-no-mundo-paises-se-preparam-para-vacinacao-756903210.asp

sábado, 11 de julho de 2009

Duas mortes de gripe A no Brasil

O Estado de São Paulo informou ontem o primeiro óbito de paciente infectado por gripe suína, de uma menina de 11 anos que faleceu em Osasco (Grande São Paulo) no último dia 30 de junho. O registro eleva para dois o total de mortes no País - um caminhoneiro já havia morrido no Rio Grande do Sul. A criança e outras quatro pessoas próximas também contaminadas, mas que passam bem, são os primeiros casos no Brasil que não apresentaram até o momento vínculo com pessoas que contraíram o vírus A(H1N1) no exterior, o que se confirmado indicará que o agente causador da gripe suína já está circulando em cidades brasileiras.

"Ainda não sabemos onde essa criança se contaminou, estamos investigando", disse o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata. A pasta e o Ministério da Saúde destacaram, no entanto, que ainda mantêm a informação de que não há circulação livre do vírus nas cidades brasileiras, a chamada transmissão sustentada.

O governo federal enfatizou que, apesar dos dois óbitos, "a maioria absoluta das pessoas infectadas pela nova gripe manifesta sintomas leves, parecidos com os da gripe comum, e se recupera rapidamente". De acordo com a pasta, a letalidade no Brasil, de 0,19%, é bem inferior à média mundial de 0,45%.

Outros dois pacientes em estado grave estão internados em São Paulo. Também a secretaria de Minas Gerais confirmou um caso grave hospitalizado - as demais não têm informado esse detalhamento, disse ontem o ministério.

Além da origem da contaminação da menina, do seu irmão de 7 anos, do pai, da mãe e de uma outra criança próxima da família, as autoridades tentam compreender a evolução grave da paciente, que em menos de cinco horas morreu por septicemia (infecção generalizada), causada pela bactéria pneumococo. A principal hipótese é de que a gripe tenha afetado o sistema imunológico da criança facilitando a proliferação da bactéria. A pasta ainda investiga se a menina teve pneumonia.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, a criança não apresentou inicialmente os sintomas clássicos da nova gripe, mas apenas dores abdominais, vômitos e febre baixa. Os sintomas mais comuns da nova doença são febre súbita acima de 37,5°C, tosse ou dor de garganta, podendo ou não estar acompanhada de dores no corpo ou dificuldades para respirar.

No entanto, na data da morte, quando deu entrada na emergência do hospital privado Sino-Brasileiro, em Osasco, a criança tinha febre de 39°C, tosse, dor no corpo e vômito.

Barradas disse que a paciente esteve no local também um dia antes da morte, informação que foi negada pela unidade de saúde. O secretário, porém, eximiu o serviço de responsabilidades pela morte, apontando que seus médicos não teriam desconfiado de gripe suína por causa da ausência do quadro clássico e de vínculo com o exterior ou outros casos confirmados.

O secretário disse que o quadro da menina é raro e não deve gerar pânico. "É uma exceção excepcionalíssima. Os pais (de outras crianças) não devem ficar preocupados", disse Barradas, que afirma não ver necessidade de mudanças nas ações contra a doença.

A vigilância epidemiológica paulista soube do caso da menina porque seu irmão foi levado, após a morte da criança, ao Hospital Emílio Ribas, com sintomas clássicos de gripe. Durante a consulta, os profissionais souberam da morte da irmã. Assim, o Estado decidiu investigar o óbito e exames de sangue coletados após a morte da garota pelo Instituto Adolfo Lutz comprovaram a nova gripe.

Barradas chegou a relacionar a evolução rápida e grave do caso com o fato de a menina ter sofrido, aos 3 anos, de uma hantavirose, doença causada por um vírus transmitido por roedores - o que, disse, poderia ter afetado seu sistema imunológico.

gripe suina ataca a Argentina

Na Argentina os casos de gripe suina vem crescendo a cada dia, o numero de mortos pela gripe A vem sendo o maior de todos os paises. Nos países como Argentina e Chile, onde consta um grande número de contaminação, são países que por serem próximos, e o acesso ser mais fácil, devemos evitar de ir, em decorrência do inverno lá também, o aumento de casos, pode aumentar devido as pessoas ficarem mais concentradas em ambientes fechados e visto que é férias , o número de pessoas aumenta em todo lugar. Férias é bom, mas não para trazer problemas, tem tanto lugares em nosso país que merecem sua visita.